No mês de novembro de 1990 deu-se a aquisição do terreno no bairro Camilópolis na rua Ercília, 191 na cidade de Santo André. Este ideal surgiu após o desenvolvimento mediúnico do médium Rinaldo De Santis que levou aproximadamente 11 anos no Grupo Espírita Irmã Clara em São Caetano do Sul. Rinaldo nessa época recebia mensagens psicografadas e foi orientado pelo Espírito Ernesto, que dirige todos os seus trabalhos espirituais, a procurar na região do ABCD um terreno onde pudesse abrigar uma sede, inicialmente para realizar orações e receber as mensagens de jovens que depois de desencarnados o procuravam para transmitir notícias aos seus pais. Sendo médium vidente, Rinaldo vê e conversa com as pessoas falecidas, ou melhor dizendo na terminologia espírita, com os desencarnados. Dessa forma segundo descrições orais de diversas pessoas que acompanham o trabalho do médium, ele recebeu a mensagem de um espírito que havia sido o primeiro dono do terreno onde hoje é a atual sede do Centro, informando que há mais de 60 anos aquele local vinha sendo preparado para ser um Centro Espírita; esse espírito fez questão de revelar seu nome ao médium. Depois de visitar vários imóveis, o terreno foi finalmente comprado. Após o registro do imóvel, o médium confirmou na escritura o nome do Espírito do primeiro dono do terreno, exatamente igual ao que tinha recebido! Esse fato e muitas outras comprovações das mensagens psicografadas, cujos desencarnados trazem nomes de parentes, detalhes da vida pessoal, similaridade na escrita em estilo e grafia quando em vida, comprovações de assinatura e etc., fazem com que Rinaldo seja muito procurado para receber notícias do mais além, para confortar os parentes que estão na Terra.
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O fato mais importante a notar é que o local foi escolhido antecipadamente pelos espíritos, pois foi feita uma seleção dentre mais de trinta imóveis nas imobiliárias visitadas pelo nosso irmão Rinaldo De Santis. Nas palavras do próprio Rinaldo, o local é uma bênção de luz no nosso caminho, e desde que conheceu a vizinhança, todos se mostraram simpáticos ao ideal Espírita. Rinaldo nos diz que as primeiras pessoas que conheceu foi o casal Carlos Caetano e Leonor – “Sem estes amigos do coração, que Deus nos envia como benfeitores de todas as horas, não conseguiríamos terminar a obra” – argumenta. Na verdade, Carlos (hoje já desencarnado) auxiliou muito no recebimento e guarda dos materiais e tudo fez para zelar pelas instalações da casa.